PEQUENA BIOGRAFIA DE EDUARDO COUTURE

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Eduardo Juan Couture, nasceu em 1904 e desencarnou em 1956. Em 52 anos de vida fez um sucesso tão exponencial na cultura jurídica, que se imortalizou, isto numa época que ir além da fronteira era missão espinhosa.

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Ficou internacionalmente conhecido. Catedrático de Processo Civil, Decano da Faculdade de Direito de Montevidéu, Professor Visitante, lecionou em diversos países europeus e americanos, inclusive no Brasil.

Presidente do Colégio dos Advogados do Uruguai e membro de diversas agremiações de advogados, participou sempre com marcante atuação, em congressos jurídicos internacionais, tendo recebido altas distinções honoríficas, inclusive fora do Uruguai, como a de Cavalheiro da Legião de Honra, na França e Comendador da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, no Brasil.

Em 1945 redigiu o projeto de Código de Processo Civil do Uruguai, que, apesar de não ter sido aprovado, na via legislativa, em sua pátria, foi adotado, quase sem modificações, por outros países americanos. Foi autor de numerosos artigos e estudos publicados no Uruguai e que ganharam o mundo afora. Na doutrina processual legou o famoso “Fundamentos Del Derecho Procesal” (publicado também no Brasil – Fundamentos de Direito Processual Civil – Saraiva, 1946).

Outrossim, “Os Mandamentos do Advogado” foi a sua rara jóia deixada em homenagem às letras jurídicas, uma peça notável de dignificação da nobre profissão de Advogado, na qual espelhou a sua singular inteligência, retidão e vibração humana, ou seja, um testemunho de sua própria vida. Ei-los na íntegra: “Os Mandamentos do Advogado – Primeiro: Estuda – O direito está em constante transformação. Se não o acompanhas, serás cada dia menos advogado. Segundo: – Pensa – O direito se aprende estudando; porém, se pratica pensando. Terceiro: – Trabalha – A advocacia é uma fatigante e árdua atividade posta a serviço da justiça. Quarto: – Luta – Teu dever é lutar pelo direito; porém, quando encontrares o direito em conflito com a justiça, luta pela justiça. Quinto: – Sê Leal – leal para com teu cliente, a quem não deves abandonar a não ser que percebas que é indigno de teu patrocínio. Leal para com o adversário, ainda quando ele seja desleal contigo. Leal para com o juiz, que ignora os fatos e deve confiar no que tu lhe dizes; e que, mesmo quanto ao direito, às vezes tem de confiar no que tu lhe invocas. Sexto: – Tolera – Tolera a verdade alheia, como gostarias que a tua fosse tolerada. Sétimo: – Tem Paciência – O tempo vinga-se das coisas que se fazem sem sua colaboração. Oitavo : – Tem Fé – Tem fé no direito como o melhor instrumento para a convivência humana; na justiça, como destino natural do direito; na paz, como substitutivo benevolente da justiça; e, sobretudo, tem fé na liberdade, sem a qual não há direito, nem justiça, nem paz. Nono : – Esquece – A advocacia é uma luta de paixões. Se a cada batalha fores carregando tua alma de rancor, chegará o dia em que a vida será impossível para ti. Terminado o combate, esquece logo tanto a vitória quanto a derrota. Décimo: – Ama A Tua Profissão – procura considerar a advocacia de tal maneira que, no dia em que teu filho te peça conselho sobre seu futuro, consideres uma honra para ti aconselhá-lo que se torne advogado.”

Assim foi em vida o uruguaio Eduardo Couture!

Severino Melo – Escritor e Advogado

atelieliterariocaruaru@gmail.com

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DIVISÕES DO ANO

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O ano civil é composto de 365 ou 366 dias (ano bissexto), divididos em 52 semanas, durante 12 meses.

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Possui dois semestres, quatro trimestres e seis bimestres.

Hoje, 28 de fevereiro, encerra-se o primeiro bimestre de 2014.

Nem parece que foi ontem a entrada do ano novo 2014 e o adeus ao ano velho 2013.

Mas, os anos pares são mais favoráveis ao povo. Sempre nos anos eleitorais as benesses aparecem em troca dos votos.
Aguardem, pois, logo, logo, publicam as regras das eleições de 2014.
E, os 32 partidos políticos registrados no Brasil, desde o mais antigo em funcionamento até ao mais neófito, todos buscarão sua fatia do poder.
Enquanto houver a infeliz ciranda das coligações partidárias, sempre nos meses de junho dos anos pares, os partidos políticos maiores abocanharão os partidos menores e porque não dizer “nanicos”, que sempre insistem em dizer que através deles fica mais fácil se eleger.

Mas, na divisão do ano civil, há o tal carnaval que começa oficialmente amanhã. Chega o mês de março e com ele, o segundo bimestre e também o carnaval 2014.

Há quem diga que o ano só realmente começa após o carnaval. Então vamos a ele, com votos de paz e de harmonia…

Que depois venha a “semana santa”, o mês das noivas, as convenções partidárias, as festas juninas e outra vez, a propaganda eleitoral gratuita (paga com os nossos tributos) através do rádio e da televisão.

No primeiro domingo de outubro, dia 05, saem os eleitos dos cargos eletivos do Poder Legislativo e, também, já alguns do Poder Executivo. Todavia, certamente, este ano, haverá segundo turno para Presidente da República, o que, pelo calendário, ocorrerá em 26 de outubro e queira Deus, o eleito seja, o menos deletério para a nação.

Seja como for, 2014, assim como os seus antecessores, haverá de ser lembrado, seja como ano bom, seja como ano ruim, na história que se passa! Quem viver, verá!

Severino Melo – smelo2006@gmail.com – artesão deste texto – para quem mandato não é emprego e política não é profissão.

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Eu consegui, em vida, agradecer ao educador Pinto Ferreira

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Eis que recebo de presente para o Ateliê Literário Escritor Severino Melo, sediado em Caruaru, um exemplar do livro: Pinto Ferreira – Vida e Obra – da lavra de Manoel Neto Teixeira – Polys Editora – Olinda / PE – 2005.

Severino Melo

Severino Melo

Ainda na capa do exemplar, atribui-se a Pinto Ferreira os adjetivos de: Pensador, Filósofo, Jurista, Humanista e Educador. Pois bem, por minha conta e risco, eu acrescento mais uma qualidade ao grande saudoso constitucionalista, Luiz Pinto Ferreira: Ele era sobremaneira um autêntico altruísta.

Em 1982 – um dos anos mais difíceis da minha vida – eu era calouro na Faculdade de Direito de Caruaru. Residente – pro tempore (pelas circunstâncias) – na Casa do Estudante Tabosa de Almeida ficava adstrito a uma refeição por dia. Justamente, o famoso “PU” – prato universitário – servido pelo casal proprietário do Restaurante Jardim Europa, que funcionava no âmbito interno da então SCES – Sociedade Caruaruense de Ensino Superior – mantenedora então dos cursos de Direito e de Odontologia.

Na época o curso não era por semestre, mas sim por ano. Quatro avaliações. Duas em cada semestre. Média sete. Vinte e oito pontos, ou prova final oral, em cada uma das disciplinas.

O aluno era obrigado a estar adimplente, rigorosamente em dia. Até que tentei, mas fui reprovado no Crédito Educativo, junto à Caixa Econômica Federal. E o pior, ainda com 23 anos de idade, já era casado, com filho em tenra idade e desempregado, ainda que, aguardando nomeação para cargo público efetivo – na área de segurança pública – junto ao Governo do Estado de Pernambuco.

Concluídas as primeiras avaliações e prestes a iniciarem as segundas, veio um dos piores veredictos que recebi em vida: Das provas feitas não teria o resultado e estava alijado de participar das próximas, até que ficasse quite com os cofres da faculdade.

Aí entra a intervenção do (Diretor / Educador) Pinto Ferreira. Não nos conhecíamos pessoalmente. Mas, ousei em lhe enviar um requerimento, como última instância do meu desespero. Aqui cabe, aquele velho Salmo que diz: “Porque não desprezou e nem abominou a dor do aflito, nem ocultou dele o rosto, antes, porém, o ouviu quando gritou por socorro”. Ele deu-me a condição de adimplente até que o Estado me nomeasse e pagasse o meu primeiro salário.

Honrei o compromisso e cinco anos depois, em 20 de dezembro de 1986, eu estava colando grau em Direito, pela Faculdade de Direito de Caruaru e tendo no meu diploma o autógrafo de Luiz Pinto Ferreira.
Passados os anos, já agora no século XXI, quis o destino colocar o renomado professor bem diante de mim, no Núcleo de Passaportes, da Polícia Federal no Recife. Tive o privilégio não só de assinar o seu último Passaporte, mas também de agradecer um dos maiores préstimos que recebi em toda a minha vida. Ele me fitou e disse: “Meu filho, o que eu fiz por você, mesmo sem conhecê-lo pessoalmente, eu fiz por muita gente”. Na mesma tarde enviou através de seu motorista uma obra sua de sociologia, em dois tomos, autografados, quais guardo com muito carinho na prateleira de livros autografados pelos autores, na sede de nosso Ateliê Literário, em Caruaru, como imorredouro preito de gratidão. Obrigado – de coração – professor Pinto Ferreira – assim o faço porque: “Só aquele que passou pelo frio da dor pode chegar ao incêndio do amor”.

Severino Melo – Escritor / Advogado – Idealizador e Mantenedor do Ateliê Literário – atelieliterariocaruaru@gmail.com – fone 99727818.

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Sobre crianças, idosos e animais

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Nestes meus 55 anos de vida, eu já tive crianças ao meu redor e elas cresceram, formaram-se e passaram a cuidar de suas próprias atividades.

Gata Marry

Gata Marry

Parabéns ao meu primogênito Osias, à minha filha do meio Juliana e à minha caçula Jobeniva, que daqui a poucos meses, aos 27 anos de idade, será mãe de Maria Luíza, o primeiro nome a ser lançado no rol dos meus futuros netos.

No capítulo dos idosos, eu tenho algo mais a informar. A diferença etária entre eu e a minha mãe é de 42 anos. Pois bem, dona Maria Fernandes de Melo, caminha para os seus 98 anos de idade, a completar no dia 25 de abril, deste ano de 2014. E aqui, eu abro um hiato para parabenizar todos aqueles que fazem a Casa de Repouso Novo Lar, situada na Rua Ademar Pires Travassos, 259, na Iputinga, Recife / PE.

Coincidentemente o sócio majoritário ou mais antigo, chama-se Fernando Melo, mas não trata-se de parente nosso. As outras sócias: Cláudia, Fabíola e Viviane, vestem a camisa do bom tratamento às mais de 30 idosas que ali se encontram diuturnamente e entre elas a minha matriarca. Por extensão, não poderia esquecer as demais funcionárias e pelo menos quatro delas, gostaria de nominar em homenagem às demais: Priscila, Suely, Luíza e Ana Paula, o uniforme verde envergados por vocês, nos dá uma esperança que não há dinheiro que pague, pois temos a tranqüilidade de que as nossas “velhinhas” estão em excelentes mãos. A casa é aberta para visita nos sete dias da semana e em, pelo menos, quatro deles há trabalho de recreação, com apresentação musical inclusive.

Por fim, para formação desta tríade intitulada: Crianças, idosos e animais, resta-me deitar fala sobre meus seis felinos, a saber: Vitória, Félix, Branquinho, Pretinha, Antonio Lisboa (Aleijadinho) e Gregório de Matos (Galego). Os gatos e as gatas mais fofos que conheço. E aqui cabe a homenagem póstuma a Marry, minha dócil gata que partiu para o mundo eterno dos animais, em 06 de outubro de 2013. Cada um deles tem a sua própria história em nossa vida. E, infelizmente, como antigamente constava nos portões das grandes empresas, também tivemos que afirmar que, “não há mais vagas”. A última foi aberta com a lacuna deixada por Marry. Gregório de Matos chegou arrasado, magro, doente, rouco, por um momento até pensei que ele não escaparia. O alimentamos, o levamos à veterinária Andréa, autorizamos a aplicação das vacinas necessárias e assim ele entrou “no convívio dos eleitos” e aqui conosco permanece, numa vida simples, porém decente.

Resolvi abordar este tema, porque realmente são estas, três classes que estão a carecer da nossa proteção, do nosso cuidado e do nosso carinho. Crianças, idosos e animais, são protegidos, inclusive, por leis especiais. Maus tratos a quaisquer deles é crime e como tal deve ser punido. Eu não consigo passar imune ao choro de uma criança, ao semblante triste de um(a) idoso(a) e – ou – ao sofrimento de um animal.

Para ler mais dos escritos de Severino Melo, no Jornal de Caruaru, clique aqui>>>

Severino Melo – Escritor / Advogado – smelo2006@gmail.com – fone 99727818.

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“Habeas Corpus” um remédio jurídico necessário.

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É temerário que a liberdade de ir e vir de uma pessoa esteja restrita à uma “canetada”, de uma só mente pensante. Se é certo dizer que a enxada pesa mais do que a caneta, é justo também que caiba recurso a possíveis equívocos e ou excessos do punho escritor que monocraticamente decide.
habeas corpus

O fator surpresa às vezes não permite que o pedido do “habeas corpus” preventivo saia antes do liberatório.

Mas, enfim, novamente os vereadores de Caruaru estão soltos e certamente não poderão mais ser presos sob os mesmos argumentos, para decretação de nova custódia preventiva.

Essa “estória” sem fim, começou com a prisão do Vereador Jajá, lá nos primórdios de 2013, quando ele era a voz mais firme da oposição no plenário da Câmara Municipal de Caruaru e em paralelo respondia a um processo por crime comum.

Já no final do mesmo ano, aí sim, uma dezena de vereadores de situação e de oposição caíram na malha da acusação da prática, não só de crime comum, mas também de crime de responsabilidade.

Eu já nem sei mais, se autoridade é quem prende, ou se autoridade é quem solta!

Ora, se das próprias sentenças terminativas cabem recursos, imagine-se das decisões interlocutórias. Essa volumosa esteira de apurações contra os vereadores da Casa de José Carlos Florêncio, ainda vai render muito. Eu diria até que, acórdãos para todos os gostos ainda hão de ser prolatados.

O verdadeiro julgamento, o julgamento peremptório, há de ser o julgamento popular em 2016. A priori toda pessoa é inocente até que se prove o contrário. Eis porquê, ainda existe muita gente solta pelas ruas, não só de Caruaru, mas também de muitas Capitais pelo Brasil a dentro. Mas, como dizia, contra a inaceitação popular não existe recurso jurídico. As urnas dirão quais serão os sobreviventes, se é que haverá algum dos acusados, que escape através de uma casuística reeleição e tenha o condão de recomeçar um novo mandato, o que é difícil, mas não de todo impossível. Alagoas e o Ceará que atestem, em nome de Fernando Collor de Mello e de José Genoíno, respectivamente.

Quanto ao julgamento judicial, a contenda se alongará até que, enfim, a decisão terminativa transite em julgado. Se o inquérito é inquisitório, o processo é contraditório. Não esqueçamos que, “In dubio pro reo” e aí muita água vai rolar.

Infelizmente o interesse político dita a temperatura dos acontecimentos. A mídia, por sua vez, também consegue inflamar e muitas das vezes pré-julgar e em não raros casos fazer mudar a própria opinião pública. Imaginem se em grau de recurso os vereadores vierem a ser absolvidos das acusações que se lhes atribuem. Simplesmente, passariam de demônios para anjos.

Eu, como já me pronunciei antes, reservo-me ao compasso da espera. Prefiro aguardar pela sentença definitiva transitada em julgado, da maior instância, obviamente e ainda assim na ressalva de que o que emana da espécie humana pode ser verdade absoluta para uma época e nem tanto para outras que ficaram no passado ou que ainda se encontram no porvir.

Vamos aguardar quantos “pontos finais” ainda teremos. Já se foi o um, o dois, agora em voga o três e é que dizem que ponto final é aquele que realmente conclui o texto. Cabe aqui então, para este texto, o seu ponto final.

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Caruaru e seus 33 vereadores

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Na quebra de braço do Juízo da Fazenda Pública de Caruaru com o Desembargador do TJPE, que determinou a volta dos vereadores afastados, aos seus cargos, enquanto não se resolve o impasse, quem paga a conta é a população.

isto é uma vergonha

Em verdade, foram eleitos 23 vereadores. A estes a população deve o salário. Mas, a “justiça” determinou que mais dez (suplentes) entrassem no exercício do cargo e também fizessem jus aos mesmos subsídios.

É como sói acontecer no quotidiano, a pena máxima que um Juiz de Direito pode receber é a aposentadoria compulsória, o que não é um castigo e sim um prêmio. O que ocorre lá no Judiciário, eis que agora passa a ocorrer no Legislativo e isto por determinação judicial.

O pagamento a mais de dez vereadores não eleitos é o que pode se chamar de “bis in idem” ainda que de maneira temporária. Mas, “o país de Caruaru” está sujeito a mazelas que dantes ninguém houvera a chegar, ao menos, a imaginar.

E a vereança clama por aumento de salário.

Se dar aumento a 23 não seria fácil, imaginem agora a 33.

Curioso é que os membros dos poderes são tratados de forma tão diferente dos servidores públicos comuns. Pois, se fosse decretada uma prisão preventiva de um funcionário público, coitado dele, se ficasse foragido por mais de 30 dias, seria demitido sumariamente por abandono de função. Mas, no caso dos vereadores eles têm o manto temporal das férias compulsórias por meses a fio e tudo dentro do cumprimento de decisão judicial.

Não entende-se de forma pacífica como um juiz de direito monocrático entende de uma forma diametralmente oposta à de um desembargador, se ambos estudaram o mesmo Direito que deveria nortear a todas ações.

Como dizia o finado Ayrton Senna: “Quem pode mais, chora menos”. E ao que parece quem pode menos é o povo e por isso deverá chorar muito mais, ao pagar os tributos (impostos, taxas e contribuições de melhoria) e ver esse dinheiro servir tão somente para locupletação e enriquecimento ilícito.

Com a arrecadação do IPTU, começada em quota única e também em parcelas, a partir de 31 de janeiro, tudo indica que os duodécimos da Câmara Municipal de Caruru, via Prefeitura, deverão ser reforçados para a quitação da “inchada” e “inflada” folha de pagamento dos senhores vereadores.

A população foi traída nas urnas e como se fosse pouco agora parece ter uma Câmara dentro da outra, aquela que não fica, duelando com aquela que não sai.

Promoção inusitada: Leve 23 e pague 33. Tal erro eletivo só poderá ser corrigido peremptoriamente em 2016. Quando virão novos vereadores e também novo prefeito, aos quais desejamos, desde já, uma profícua administração e que, pelo amor de Deus, aprendam com esta que está aí, o exemplo de como não fazer.

Severino Melo – artesão deste texto – smelo2006@gmail.com – para quem mandato não é emprego e política não é profissão.

 

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A ninguém é dado o direito de acusar sem provas.

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É possível que dentro de tantas exposições de opinião e pensamento, eu haja sido severo, aqui ou ali, além da conta com alguém. Mas, saibam que eu já fui por demais injustiçado e por assim haver sido tratado, passei a concordar que: “Só aquele que passou pelo frio da dor pode chegar ao incêndio do amor”.

justiça

No meu livro – Arrastado Nu Pelo Arame Farpado do Inquérito Policial – eu demonstro como a Polícia Judiciária, quando quer, pode indiciar até mesmo em caso de excludente de criminalidade. No relatório do “meu” inquérito foi colocada a seguinte heresia jurídica: “..Embora levando-se em consideração as circunstâncias relevantes capituladas no artigo 23, incisos II e III, do Código Penal (legítima defesa e estrito cumprimento do dever legal), resolvo indiciar o acusado no artigo 121 da mesma norma jurídica…” E aí virou processo.

Por mais que não venhamos a gostar das pessoas, não devemos obnubilar as suas qualidades e virtudes.

Vivemos num país, no qual o escândalo maior absorve o escândalo menor. Todos os dias a imprensa busca novos fatos para colocar nos seus noticiários.

A bola da vez tem sido os vereadores de Caruaru. Ao que parece eles chutaram a bola, correram para a área, cabecearam e fizeram o gol. Num primeiro momento foram acusados de corrupção passiva e em outro momento – intra corporis – foram acusados de corrupção ativa. Interessante é a rapidez de toda essa investigação. Realmente, a polícia e a justiça em determinados casos agem numa celeridade que até parece que não há processos penais a espera de sentença já há mais de ano e dia.

Na esteira de todo esse imbróglio que põe nódoa na política de Caruaru, há quem ache pouco o lamaçal e sem qualquer prova lança acusação deslustrosa ao homem público Tony Gel. Tony Gel deputado. Tony Gel advogado. Como diz o título deste arrazoado: “A Ninguém é dado o direito de acusar sem provas”. É certo que, dos dez vereadores processados em Caruaru, quase meio a meio, é de oposição e de situação. Todos sabem que parte dos vereadores de oposição são ligados a Tony Gel. E feliz deles que têm um amigo de tal quilate. Nós saberemos quem são os nossos verdadeiros amigos na hora da necessidade de debelar as intempéries das procelas da vida. E Tony Gel tem tratado seus correligionários como cavalheiro, não como fez o PPS, ao expulsar sumariamente o vereador Jajá. No quesito da distinção e da cortesia, eu afirmo pessoalmente, que Tony Gel está ano-luz à frente de outros gestores centralizadores, por demais conhecidos nestas terras do aveloz.

À guisa de conclusão, gostaria apenas de ratificar o meu compasso de espera e aguardar que toda apuração venha à tona, pois para o momento nada ainda está certo. É como escreveu o Fernando Sabino, que ouvira do próprio pai: “No fim tudo dá certo, se ainda não deu, é porque ainda não chegou o fim”.

Severino Melo – Escritor / Advogado. smelo2006@gmail.com – para quem mandato não é emprego e política não é profissão.

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Carta aberta aos eleitores que votam em Caruaru

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Prezados Senhores ! Caríssimas Senhoras!

severino meloParece que foi ontem – (2012) – a eleição para o Governo Municipal de Caruaru e quando redijo Governo Municipal quero fazer a junção dos poderes: Executivo e Legislativo, pois diz a Lei Orgânica do Município, obedecendo à Constituição da República Federativa do Brasil, que um não pode (em Estado de Direito) existir sem o outro, da mesma forma que os Estados Membros são obrigados a manter (mesmo às vezes a contra gosto) o Executivo, o Judiciário e o Legislativo, sobrevivendo estes dos duodécimos repassados pelo primeiro que detém a chave do cofre público.

Sabe-se de forma pública e notória da ingerência do Poder Executivo nos demais poderes. Assim não fosse, não teríamos um Presidente de Assembleia Legislativa, eleito para tal cargo por tantas vezes consecutivas, sob a bênção do chefe do Poder Executivo Estadual. Não só o Presidente da Assembleia, mas também o do Ministério Público e também o do Poder Judiciário, que são da livre escolha (dentro da lista tríplice) e do alvedrio do Governador do Estado, dentro de seu período de mandato de eleição e de reeleição.

O Município não tem Poder Judiciário e nem Polícia Judiciária. Destarte, ficam ainda mais adstritos os Poderes Executivo e Legislativo Municipais às autoridades estaduais, que por sua vez se subordinam ao Governador do Estado.

Não quero defender aqui os vereadores de Caruaru, acusados de deslizes administrativos e ou criminais, pois os mesmos têm seus competentes causídicos defensores. Mas, concluir que vereador paga a vereador para interferir em abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), faz pensar que a própria Justiça Estadual com jurisdição local, por um de seus membros, também teria se equivocado quando determinou a abertura de CPI, a partir dos dados do relatório da CGU (Controladoria Geral da União), quando a bancada de situação da Câmara Municipal, já havia aprovado duas outras CPIs, para que a terceira não fosse instalada e aí o próprio membro do Poder Judiciário determinou tal abertura.

Enfim, o poder verdadeiro não está nas mãos da Polícia Judiciária, nem do Ministério Público, nem do próprio Poder Judiciário, pois não fosse, nós do povo, sustentador em todos os níveis das instituições, não haveria qualquer desses órgãos. O que o eleitor, precipuamente, o caruaruense, precisa, é ter civismo ou em última instância “vergonha na cara”, para fazer uma renovação total, acabar com a dicotomia reinante em Caruaru, mandar os políticos profissionais para casa, renovar totalmente a Prefeitura e a Câmara Municipal. Mas, tudo isso passa por 2014. As “feras” vencedoras deste ano, ditarão a partir do poder e do dinheiro, como hão de querer o quadro político de Caruaru em 2016.

Severino Melo – smelo2006@gmail.com – para quem mandato não é emprego e política não é profissão. Tenho dito!

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E AGORA JOSÉ ?

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Em 2012, o presidente estadual do PDT massacrou o correligionário Paulo Rubem Santiago, que pretendia sair candidato a prefeito do Recife.

severino Melo camisa amarela

Simplesmente, negou-lhe legenda, como sói acontecer nos “acordos de cavalheiros” entre aqueles que são donos de partidos políticos. Paulo Rubem, “verberou” nos seguintes termos: “Partido que não disputa eleição definha, perde representatividade, virá provisório, refém de interesses privados”. E na época, o PDT/PE não poderia se contrapor ao “todo poderoso” Eduardo Campos, que tinha candidato próprio à Prefeitura do Recife e era também um dos maiores “padrinhos” daquele que queria ser reeleito em Caruaru.

Agora a situação está se complicando de vez. O presidente nacional do partido (PDT) – Carlos Lupi, afirma categoricamente que os seus correligionários têm o dever de apoiar a reeleição da presidente Dilma, sob pena de expulsão do partido e Queiroz tem dívida impagável e inadiável com Eduardo Campos.

Quem se recorda quando José Queiroz perdeu a presidência da executiva estadual do partido em 2003, em fragorosa derrota no diretório estadual? Foi o Carlos Lupi, que foi mandado por Leonel Brizola, lá do Rio de Janeiro, para tentar acalmar os ânimos em Pernambuco. Resultado, foi mais fácil derrubar o diretório com os seus 101 membros e manter José Queiroz, presidente estadual “eterno”, numa comissão provisória perene, que mais parece com o milenar Rio São Francisco.

Nada como um ano atrás do outro… Paulo Rubem Santiago, lavará a alma. A encruzilhada agora pertence ao Presidente Estadual do PDT. Seguirá a nacional ou se rebelará e será expulso do partido e pegará guarida no PSB de Eduardo Campos, novamente se aliando – a pulso – ao João Lyra Neto?

Realmente, a política partidária dá voltas. Num dos jornais matutinos do Recife, de hoje (23/01/2014), foi publicado o pré-lançamento, pelo PMDB, de Jarbas Vasconcelos, como candidato à reeleição ao Senado, na chapa majoritária do PSB (16 anos de mandato…). No final das contas, vão está juntos, caso José Queiroz teime em apoiar Eduardo Campos, os seguintes nomes, solúveis como sonrisal: Eduardo Campos, Jarbas Vasconcelos, João Lyra Neto, José Queiroz, Tony Gel, Miriam Lacerda e tantos outros que tragam dividendos de votação.

Ao povo cabe varrer todos esses nomes da política hodierna (atual). Como diz um certo comerciante da Lagoa do Araçá: “Figura repetida não preenche álbum”. Vamos dar voto de confiança a novos valores. Abaixo o analfabetismo político; abaixo os partidos políticos com dono; abaixo os políticos profissionais; por fim, abaixo a maldita reeleição!

Enquanto isso não ocorre, o ABC do santeiro, vai continuar dizendo que: O “A” diz adeus à matriz; O “B” diz batalha de morte e o “C”, continuará dizendo – Coitado do povo infeliz.

Severino Melo – smelo2006@gmail.com – para quem mandato não é emprego e política não é profissão. Se em Roma nomearam um cavalo impensante para senador, é justo que no Brasil um voluntário / sem salário, concorra ao Senado Federal, este tão carente de pessoas de boa índole. A sorte estará lançada. Diga não à reeleição!!!

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Última Edição.

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COLUNA SEVERINO MELO ESCREVE – ANO 1 – NÚMERO 52 – QUARTA-FEIRA – 25 DE DEZEMBRO DE 2013 – ÚLTIMA EDIÇÃO – severinomeloescreve@gmail.com

severino melo escreve

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clique para ouvirFUNDO MUSICAL – Felicidade (Felicidade Foi Embora)- Caetano Veloso

Felicidade foi se embora

E a saudade no meu peito ainda mora

E é por isso que eu gosto lá de fora

Porque sei que a falsidade não vigora

A minha casa fica lá de traz do mundo

Onde eu vou em um segundo quando começo a cantar

O pensamento parece uma coisa à toa

mas como é que a gente voa quando começa a pensar

Felicidade foi se embora

E a saudade no meu peito ainda mora

E é por isso que eu gosto lá de fora

Porque sei que a falsidade não vigora

Na minha casa tem um cavalo tordilho

é irmão do que é filho daquele que o Juca tem

E quando pego meu cavalo e encilho

Sou pior que limpa trilho e corro na frente do trem

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EDITORIAL

ÉTICA DIVINA E O CAMINHO

“O homem de bem respeita nos seus semelhantes todos os direitos dados pelas leis da Natureza, como quer que os seus também sejam respeitados. Com isto e por fim, não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, acha-se no caminho que a todas as demais conduz.” Do livro: O Homem de Bem – Augusto (Espírito) / Clayton Levy – Editora Allan Kardec.

“Em meio ao complexo universo dos relacionamentos humanos, questionas, muitas vezes, qual a melhor conduta a fim de não lesares nem seres lesado.

Para muitos, a solução do problema estaria restrita aos códigos da legislação humana que, refletindo a imperfeição do homem, varia de conteúdo conforme o tempo e a cultura. O que é ilegal num determinado momento e lugar pode tornar-se legal noutra época e circunstância.

Há, porém, uma ética divina que se expressa na obra do Criador, cujo princípio se apóia na lei do amor, justiça e caridade. Gravada na consciência do ser, ela faculta a cada um, independentemente do tempo e do espaço, o senso de respeito aos direitos naturais de seu semelhante como medida necessária à própria harmonia interior. Por ser a essência da Lei Natural, revela-se como, o próprio clima do universo.

As leis que regulavam as relações sociais ao tempo do Cristo eram bem diferentes das que vigoram na atualidade, mas o princípio ensinado pelo Mestre, recomendando-nos fazer aos outros o que desejamos que os outros nos façam, permanece até hoje como regra imutável para a conquista da paz.

Compreensível que a mente dominada pelo ego não veja nessa assertiva mais que um absurdo. De fato, o orgulhoso tem enormes dificuldades para enxergar o valor da humildade; o ambicioso não sabe viver sem a ilusão das falsas conquistas; e o vingativo confunde compreensão com fraqueza de caráter. É que o passado, muitas vezes, reflete-se no presente, fazendo recrudescer as formas primitivas de dominação que nos caracterizaram em outras eras. Quase sempre, nesse estado de consciência, não conseguiremos enxergar no semelhante mais que um adversário.

Em termos espirituais, ninguém permanece completamente estacionado. De um jeito ou de outro sempre estamos a caminho, seja na direção da plenitude ou ao encontro da frustração. Mesmo aqueles que se encontram momentaneamente paralisados no mal estão, de certa forma, caminhando para as conseqüências naturais de seus atos, através dos quais o sofrimento surgirá como oportunidade reeducativa.

A Filosofia, a Religião e a Ciência estão repletas de teses apontando nessa direção. Entretanto, não basta identificar o caminho. Necessário, também, dispor-se a trilhá-lo. E, para segui-lo, será necessário iniciativa, esforço e equilíbrio. Em outras palavras, não basta conhecer e acreditar. Mais do que isso, é preciso transformar conhecimento e fé em hábitos e posturas renovadoras, a fim de construir a própria iluminação de dentro para fora, sem esconder-se atrás de exterioridades inócuas.

Mais do que rótulos ou títulos, o ser interessado na própria edificação espiritual precisará de vontade firme e perseverança inabalável. Isto porque, em plena marcha, estaremos sujeitos a tropeços e quedas, sendo necessários nos reerguermos tantas vezes quantas forem necessárias, aprendendo, reaprendendo, corrigindo e recomeçando sempre que preciso, na certeza de que cada passo dado na direção do bem significará aproximar-se um pouco mais da plenitude interior.

Pensa nisso, examinando serenamente o que passa contigo nos recessos da alma, porque o caminho que conduz ao progresso espiritual começa em ti mesmo, dependendo de ti escolhê-lo, segui-lo e recomeçá-lo constantemente a fim de alcançares o teu destino espiritual, onde desfrutarás de plena comunhão com a Consciência Cósmica”.

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NA GALERIA DOS GRANDES BRASILEIROS – CHICO MENDES

Francisco Alves Mendes Filho – mais conhecido como Chico Mendes – nasceu em Xapuri / AC em 15/12/1944 e morreu em Xapuri / AC em 22/12/1988, foi seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Ele lutou pelos seringueiros da Bacia Amazônica, cujos meios de subsistência dependiam da preservação da floresta e suas seringueiras nativas. Esse ativismo ecológico lhe valeu fama internacional. Em julho de 2012, foi eleito um dos “100 maiores brasileiros de todos os tempos” em concurso realizado pelo SBT com a BBC de Londres. Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44 anos, Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta no peito na porta dos fundos de sua casa, quando saía para tomar banho. Chico anunciou que seria morto em função de sua intensa luta pela preservação da Amazônia e buscou proteção, mas as autoridades e a imprensa não deram atenção. Após o assassinato de Chico Mendes mais de trinta entidades sindicalistas, religiosas, políticas, de direitos humanos e ambientalistas se juntaram para formar o “Comitê Chico Mendes”. Eles exigiam providências e através de articulação nacional e internacional pressionaram os órgãos oficiais para que o crime fosse punido.

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CHICO XAVIER RESPONDE – COMO AUFERIR OS BENS DA VIDA?

“Todos os bens do universo essencialmente pertencem a Deus que no-los empresta – a nós criaturas de seu infinito amor – para que venhamos a assimilar com eles os valores da evolução. Bens que foram estabelecidos para a segurança de todos. Talentos que se destinam a engrandecer a vida em todas as direções. Toda vez, portanto, em que nos apropriamos indebitamente do supérfluo, abraçando as sugestões do abuso e da violência, geramos perturbações e desastres que carregam consigo o jugo asfixiante da provação… Não olvides que o próprio sangue em teu corpo, se não circula em plenitude de harmonia, converte-se, de improviso, em fator de perturbação e doença. Aprende a dar do que tens e reténs para que te faças apoio às bênçãos de Deus no mundo. Não apenas a cobiça de recursos amoedados torna o homem indigno do progresso, mas também a sovinice da virtude gera os tormentos da penúria moral, tanto quanto a avareza da inteligência cria os monstros da ignorância. Hoje, amanhã e sempre, não te esqueças de honrar a vida distribuindo sabiamente os bens com que a vida te honra, porque somente trabalhando e aprendendo, servindo e auxiliando sem descansar, é que encontraremos em nós mesmos o luminoso trilho de acesso à União com Deus”. Chico Xavier – Além da Vida e da Morte – Revista Espírita – Editora Escala – extraído do livro “Linha 200”.

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O PENSAMENTO DA SEMANA

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”- João Cap 8, Versículo 32.

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O LIVRO DA SEMANA

OBRIGADO POR EXISTIR – uma declaração de amor e amizade para alguém especial – Edição de Bolso – Editora Sextante – Autor Bradley Trevor Greive. SINOPSE: Uma das frases de maior efeito do livro é: “Eu amo o fato de você sempre se lembrar do meu aniversário e fingir que esqueceu a minha idade.”

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Há uma música que diz: “Nesta vida o que um dia começa algum dia termina e não tenho o direito de prender-te ao meu leito mesmo te amando tanto…”

Esta coluna chega à sua derradeira edição. Foram 52 quartas-feiras e que pela primeira vez, não haverá o tradicional jargão – “até quarta se Deus quiser e assim permitir porque graças a Ele a vida continua”.

O convite para fazer e publicar a coluna, através do Jornal de Caruaru, muito nos honrou ao longo deste ano de 2013.
A coluna realmente cumpriu o seu desiderato e é necessário que uma renovação se processe. Já é do conhecimento público, através do próprio Jornal de Caruaru, que alguém escreverá às quartas-feiras e que nosso público leitor, inclusive este signatário, também, passe a ler a coluna que está no porvir, já a partir de Primeiro de Janeiro próximo vindouro.

Nossa despedida cingir-se-á tão somente às palavras de Henfil, quando num dia de inspiração assim escreveu, para que também servisse de orientação desde o início ao término da nossa modesta publicação: “Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; Se não houver flores, valeu a sombra das folhas; Se não houver folhas, valeu a intenção da semente”.

Entendam a nossa coluna, como a melhor semente que pudemos plantar e nela, como bem falou o saudoso John Kennedy: “Se o que fizemos não foi o melhor, era o melhor que sabíamos fazer”.

Como arremate e pelo princípio da oportunidade, desejamos a todos e a todas, um feliz natal 2013 e um venturoso 2014. E que Deus, o Grande Arquiteto do Universo, continue a nos proteger e guiar.

Os e-mails: severinomeloescreve@gmail.com e smelo2006@gmail.com continuarão ativos e à cata de sugestões de pauta para possíveis escritos esporádicos.

Enfim, “por falta de adeus, até logo”!

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